A luta por todos e por qualquer um

A luta por todos e por qualquer um

Neymar, Kaká, Isabella Fiorentino, Luciano Huck, André Marques e outras dezenas de pessoas famosas têm compartilhado, nos últimos dias, o apelo da família do menino Tancrède, paciente com mielodisplasia, uma doença no sangue gravíssima que só se cura com transplante de medula óssea.

Segundo matéria apresentada hoje na Rede Globo, o número de doadores voluntários que se apresentavam à Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo, cresceu de 40 para 600 por dia. Isso tudo é maravilhoso, mas ainda encontramos muitas pessoas mobilizadas por quererem ser doadoras DELE, do Tancrède, e não serem doadoras, voluntariamente, independente de quem seja o paciente beneficiado, caso venham a ser compatíveis com alguém, como deve ser.

Quando pedimos, incessantemente, que as pessoas interessadas leiam as informações que compartilhamos, não é em vão. A consciência quanto à importância de se cadastrar como doador voluntário de medula óssea está além, muito além  do que muitos pensam.

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O cadastro, apesar de muitas vezes ser incentivado por uma campanha específica, que leva o rosto de um paciente, como a Ajude Rodrigo, ou a do Beethoven, ou a do Tancrède, ou a do Michel, etc., NÃO É NOMINAL, NÃO PODE SER NOMINAL, tampouco deve ser motivado exclusivamente PARA um paciente, porque essa compatibilidade genética é tão, mas tão rara, que se declarar como doador voluntário de medula óssea sem nem mesmo saber o que isso significa pode atestar a sua falta de sensibilidade, porque, muitas vezes, quando o cadastro é feito sem informação e sem consciência da dimensão de sua importância, acontecem coisas como esta, em que o doador é convocado, mas desiste de doar:

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Por isso, gente, é muitíssimo importante que, antes de chegarem ao hemocentro, LEIAM, INFORMEM-SE, PERGUNTEM, PERGUNTEM DE NOVO, se necessário, e só assim SE CADASTREM, porque o caminho dos esclarecimentos é o que nos  coloca na direção da cura de tantas pessoas.

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