Existe UMA chance

Existe UMA chance

Pedimos licença para usar o nome da campanha do jovem Beethoven (19 anos, LMA-M2), para intitularmos esta postagem, pois, quando o assunto é leucemia, sempre Existe UMA chance e é nela em que nos agarramos diariamente.

Mas ontem, domingo (03), tivemos a oportunidade de nos encontrarmos com este rapazinho de 9 anos, o Rafinha, que era uma das crianças vítimas da leucemia. No caso dele, a leucemia foi do tipo linfoide aguda (LLA), um tipo diferente da do Rodrigo e do Beethoven, mas igualmente traiçoeira.

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A história do Rafinha é, como tantas outras, de superação: em 2011, aos 5 anos, quando ensaiava uma apresentação para o dia das mães na escola, o garoto se queixou à professora de um cansaço que o impedia, à época, de realizar alguns agachamentos próprios da coreografia para homenagear as mamães. Com o surgimento de outros sintomas, os pais do Rafinha resolveram procurar um médico, na crença de ele estar com alguma anemia mais severa. Com o diagnóstico preciso, veio a natural perda de chão. Seus pais, artesãos no Rio de Janeiro, precisaram, então, abdicar de seus trabalhos, autônomos, para se dedicarem ao tratamento do filho mais novo, que se curou com o tratamento quimioterápico ainda no Rio de Janeiro. Anos depois, a triste notícia: a leucemia voltara e, agora, somente um transplante de medula poderia salvar o Rafinha.

Sem muitas condições financeiras para arcar com os novos tratamentos, que agora precisariam ser realizados também em São Paulo, longe de casa, os pais do garoto rifaram e leiloaram diversos objetos, arrecadaram doações em dinheiro e contaram com a solidariedade de centenas de pessoas, sob as mais diversas formas.

No ano passado, Rafinha conseguiu 40, isso mesmo, QUARENTA doadores compatíveis, um verdadeiro milagre proporcionado pelas centenas de milhares de pessoas que se cadastraram, ao redor do mundo, como doadoras de medula óssea. No final de 2014, esse guerreiro de apenas 9 anos recebeu a sua nova medula; entre as 40 compatíveis, a mais compatível de todas estava na Polônia e, agora, está aqui, no Rio de Janeiro, permitindo ao Rafinha a vida.

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Ontem, domingo (03), não fomos nós, adultos, que ensinamos lições ao Rafinha, mas a história dele, “no alto dos seus 9 anos”, que nos ensinou, em uma tarde agradável de compartilhamento de histórias no Jardim Botânico, que vale a pena lutar para encontrarmos um doador compatível. Não precisaremos de 40, só de um, somente de um doador, que pode ser você. Permita que exista uma chance para o Rodrigo, o Beethoven, o Tancrède, a Raísa, a Anna Clara, o Bruninho e tantos outros, porque sim, você pode ser essa chance que virá para salvar a vida de cada um deles.

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