Dúvidas comuns

  • Quem pode ser doador de medula óssea?

Qualquer pessoa com idade entre 18 e 55 anos e que goze de boa saúde pode ser doadora de medula óssea. O doador volunário não pode ser portador de doença infecciosa nem doença incapacitante.

  • Existe restrição, como nas doações de sangue, para pessoas com menos de 50kg?

NÃO. A restrição para o peso serve apenas para as doações de sangue, sem interferir na medula óssea.

  • Quando eu me cadastro, automaticamente tenho que doar medula?

NÃO. No ato do cadastro, você responde a um questionário e um profissional da área da saúde coleta UMA AMPOLA do seu sangue (5ml), como num exame de sangue corriqueiro. Essa ampola é levada para um laborarório especializado e lá é feita a análise do seu sangue, que tem o mapeamento genético registrado no REDOME, para que seus dados sejam constantemente cruzados com os das pessoas que precisam do transplante de medula. SE HOUVER COMPATIBILIDADE, você será contatado(a) para saber se ainda tem o interesse em doar medula e, em caso afirmativo, você será direcionado(a) para um laboratório em que serão feitas novas análises do seu sangue, para se ter a certeza de que você está bem para doar. O mapeamento genético (DNA) é feito porque a compatibilidade entre medulas acontece com maiores chances entre pessoas com traços genéticos similares. Irmãos com mesmo pai e mesma mãe têm suas chances aumentadas, uma vez que seus códigos genéticos têm as mesmas origens.

  • Se eu for chamado(a), quais são os riscos que eu corro?

Os riscos para o doador são mínimos: para o caso de haver compatibilidade com alguém que precisa, os riscos do doador dizem respeito apenas ao fato de que ele precisará se submeter a um pequeno procedimento cirúrgico para retirada de uma amostra da medula óssea, localizada no interior dos ossos. Esse procedimento cirúrgico gera receio porque implica o uso de anestesia, peridural ou geral, mas reflitam: médicos competentes farão testes de alergia e serão extremamente cuidadosos ao aplicar a injeção em você. Passada a cirurgia, o doador pode sentir alguns desconfortos passageiros, como dor de cabeça e dor abdominal, que passam em poucas horas. Nesse procedimento, são retirados aproximadamente 15% da medula do doador, mas essa medula já estará 100% recomposta em poucas semanas, sem quaisquer danos para quem doa. Os maiores riscos estão, claro, para o paciente que receberá a medula, visto que a leucemia é um câncer que ataca o sangue e afeta especialmente a imunidade do paciente.

  • Posso doar nominalmente?

NÃO. Ao se cadastrar, como expliquei anteriormente, você não está doando a medula, mas se declarando como doador, caso seja verificada a compatibilidade com alguém que precisa. A doação nominal acontece em casos como doação de sangue para pacientes que estão internados e mobilizam doadores específicos, ou para casos de transplante de órgãos entre parentes, que às vezes doam um rim ao filho, ao pai, à mãe, etc. Para o caso da medula óssea, isso não funciona, porque tudo depende da compatibilidade do seu código genético com o do paciente.

  • Já se cadastrou há algum tempo e não sabe se ainda está cadastrado?

O cadastro no REDOME é NACIONAL e único. Se você já fez esse cadastro, seu nome permanece no banco de dados do REDOME, mas é importante manter os seus dados atualizados e, por isso, o INCA disponibiliza este formulário de atualização: http://www1.inca.gov.br/doador/ Se os seus dados não estiverem atualizados, você poderá ser compatível com alguém, mas não será encontrado para poder doar e salvar a vida do paciente com câncer. Os dados do REDOME (Brasil) são cruzados constantemente com os dados dos registros de outros países, o que acaba tornando esse cadastro INTERNACIONAL, dando a você a possibilidade de salvar a vida de uma pessoa em qualquer lugar do Brasil ou do mundo.

PARA MAIS INFORMAÇÕES, CONSULTE:

DOE SANGUE!
DOE MEDULA!
DOE ÓRGÃOS!
DOE VIDA!

7 comentários sobre “Dúvidas comuns

  1. Fazendo o cadastro no Redome…se pode em outro pais fazer o exame para se qualificar como doador e no caso de compatibilidade com o Rodrigo ou outra pessoa no Brasil ou outro pais que nao seja o que se encontra, ha’ esse intercambio de informaçao mundial?

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    1. Olá, Christinna! Muito pertinente a sua dúvida.

      Vamos tentar esclarecer: o cadastro, apesar de ser nacional, pode ter os seus dados cruzados com os dados de outros países, quando não se encontra doador compatível em seu país de origem. Semana passada, um advogado de Curitiba conseguiu um doador compatível no banco de dados da Alemanha. Você pode conferir o caso aqui: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/03/advogado-com-leucemia-consegue-doador-de-medula-na-alemanha.html

      No fim de semana, uma mulher entrou em contato conosco pelo Facebook para nos dizer que sua filha recebeu o transplante há alguns anos e o seu doador era da ÍNDIA, com cadastro em LONDRES. Por esses motivos, frisamos sempre que a campanha é MUNDIAL, porque podemos salvar a vida de qualquer atual ou futuro paciente com leucemia do mundo. ❤ E nosso cadastro vale dos 18 aos 55 anos, desde que mantenhamos nossos dados atualizados, para que, em caso de compatibilidade, o REDOME possa nos encontrar. 🙂

      Espalhe essa ideia, seja doadora de medula óssea, de sangue, de órgãos e outros tecidos, e ajude a salvar vidas! ❤

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  2. Tenho muita dificuldade de ir ao centro, tenho horário restrito, uma filha de 2 anos q não tenho com quem deixar. Existe algum serviço mais próximo.o da minha casa( moro na barra da Tijuca) ou coleta domiciliar?

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    1. Olá, Carolyna! Obrigada por entrar em contato.

      Infelizmente, na cidade do Rio de Janeiro, somente o HEMORIO e o INCA realizam o cadastro para o REDOME. Existem, porém, pessoas que organizam caravanas para levar os interessados em se tornarem doadores aos hemocentros. No Facebook, você pode procurar pelo Movimento Pró Medula, organizado pela Dra. Gabriela Mesquita. Esse movimento consegue, em parceria com os hemocentros, montar unidades móveis em alguns locais para conseguir a conscientização de novos doadores. ❤ Essa campanha vai às escolas, às universidades, às empresas… ela vai a todo lugar. Conversarei com a Dra. Gabriela para ver a viabilidade de uma unidade móvel aí pela Barra. ❤

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      1. Rodrigo,boa tarde. Tenho exatamente a mesma situação que a senhora Carolyne Maciel. Também sou da barra da tijuca com horário restrito para me deslocar até o centro. Essa viatura móvel siando da barra da tijuca será super interessante. Estou com muito interesse em me tornar um doador de medula. Abs, André

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  3. Obrigada ajuderodrigo…eu coloquei um post sobre o Calixto, que conheco ,no meu facebook…tenho muitos amigos em varios lugares aqui na Europa e ate’ em Israel. Sempre fui doadora de sangue na Beneficiencia Portuguesa do Rio. Estou vivendo um tempo aqui em Lisboa(mais de 1 ano), e minha filha ja’ esta’ no banco de dados de doadora de medula desde 2005 quando pelo trabalho morou em Amsterdam. Fiz um post sobre o Calixto , que conheco, no meu facebook e explicando, mesmo antes de te perguntar a voces, que a doacao poderia ser mundial, pois ja’ havia lido sobre isso…queria realmente era saber de voces se procedia.
    Estou torcendo por ele, e claro, por todos que precisam.
    Abraco grande!

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